O QUÊ: Cursos intensivos na área da música erudita e popular, ministradas por excelentes profissionais da área musical;
QUANDO: de 04 à 25 de Janeiro de 2012;
ONDE: Escola de Música de Brasília, SGA/Sul Quadra 602 (entre o CESAS e o colégio Santa Rosa);
DESTAQUE: Haverá o curso de viola caipira, ministrado pelo violeiro e professor Marcos Mesquita;
INSCRIÇÃO: pela internet no site: http://www.se.df.gov.br/?page_id=2870
O que o Natal tem a ver com a viola caipira? No Brasil, muita coisa...
A viola foi, e continua sendo, um dos vários instrumentos que participam das inúmeras procissões populares de devoção ao nascimento de Cristo: as Folias de Reis - realizadas em sua maioria no período do Natal (25 de Dezembro) até o dia oficial dos Reis Magos, 06 de Janeiro.
Essas procissões de devotos refazem anualmente a jornada de Melchior, Baltazar e Gaspar - guiados pela estrela do Oriente - anunciando pelas casas da comunidade em que passam a "velha" boa nova. Formada por membros da comunidade as folias tem uma estrutura bem definida de funções e personagens que simbolizam o mítico encontro dos Reis Magos com o menino Jesus, levando seus presentes; e são tão populares que podemos encontrá-las do norte ao sul do país. Com certeza uma incrível manifestação religiosa, histórica e artística do povo brasileiro, e que constantemente estimula a inspiração de artistas contemporâneos. Viva Santo Reis e Feliz Natal a todos!
Bandeira creditada à região do Quilombo, município de Uberlândia. Destaque para a entrada das vozes:
Brincadeira dos palhaços na bandeira creditada à Venda das Flores em Miracema, RJ:
Bandeira creditada ao grupo Devoto dos Magos, de Unaí, MG. Parece uma espécie de encontro de folias pois o grupo está apresentando num palco:
Folia de reis Estrela da Guia, de Brasília, DF. O destaque deste vídeo é que aqui não só assistimos um pouco da folia, como podemos ouvir um pouco das pessoas que a conduzem e a mantém viva ao longo dos anos. Este vídeo é fruto da pesquisa do violeiro Cacai Nunes (Um Brasil de Viola):
O QUE: Projeto que reúne músicos e compositores que fizeram carreira em Brasília e tornaram-se representantes da cidade no cenário musical. QUANDO: de 01 à 16 de Dezembro; às 20hs ONDE: Sala Cássia Éller - Complexo Cultural da Funarte (atrás da Torre de TV) DESTAQUE: o violeiro Roberto Corrêa toca dia 15/12, apresentando repertório do seu novo trabalho "Viola de arame: composições brasileiras", em que toca músicas de outros compositores brasileiros.
Para saber mais e conhecer a programação completa, clique na imagem abaixo:
Em 2010 ocorreu a primeira edição do maior festival de viola já ocorrido no Brasil, o Voa Viola. Com a iniciativa de reunir através de uma rede social, pessoas ligadas direta ou indiretamente à esse instrumento - e de revelar talentos pelo Brasil afora - esse festival nacional contou com centenas de inscrições em 2010. Sob a curadoria de Roberto Corrêa e Paulo Freire, foram classificados 24 trabalhos, dentre os quais 12 foram selecionados por voto popular para fazer parte dos shows itinerantes por quatro capitais brasileiras. Pois bem, esse ano o Festival demorou um pouco pra sair, mas saiu. Estão abertas as inscrições pro Voa Viola 2011/2012, até dia 06 de Janeiro de 2012. Quem quiser concorrer basta se cadastrar e mandar as gravações do trabalho. Ou quem só quiser acompanhar o movimento pode se cadastrar também. Não precisa ser violeiro pra ter um perfil nessa rede social que reúne pessoas que tem um interesse em comum: a viola caipira.
O QUE: XI Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal ONDE: Praça São Sebastião (Igrejinha) - Planaltina DF QUANDO: de 08 às 11 de Dezembro de 2011 ATRAÇÕES: Além dos inúmeros grupos de folias que participam desse evento apresentando um pouco de suas tradições relacionadas à Folia de Reis, o encontro reúne atrações como Almir Sater, Zé Mulato & Cassiano, Liu e Léu, Marcos Mesquita entre outros. Confira a programação no site: http://www.encontrodefoliadereis.com.br/
Nesse Sábado, dia 03/12 o nosso grupo Roda de Viola - formado pelos meus alunos de viola caipira - fez sua 1a apresentação no Auditório da Escola Parque no evento Expoarte, que reuníu várias atrações de projetos da escola. Gostaria de agradecer à todos meus alunos que participaram desse momento: o primeiro passo!
Um dos meus violeiros preferidos tem um nome de origem bíblica: Gedeão, de sobrenome Nogueira, ou Gedeão da Viola. O paulista de Limeira, que aprendeu a tocar viola com a prática do catira - e que foi peão de rodeio! - foi um dos maiores solistas de viola com composições instrumentais que todo violeiro conhece. Uma de suas músicas mais populares "Pau Brasil" foi tema de abertura do programa Viola Minha Viola por mais de 10 anos. Gedeão batizou um ponteado peculiar de sua técnica como "aranhado", por causa da evolução de seus dedos no braço da viola se assemelhar ao andar de uma aranha. Gravou quatro CDs - um deles com o parceiro de muitos anos Téo Azevedo. Dono de um voizeirão grave Gedeão também gravou modas cantadas. Destaque para o trabalho gravado com João Pedro: um disco realmente belo em que se destacam obras-primas da música caipira como "Amansador de Burro Brabo" e "Boiadeiro Noturno". Gedeão faleceu em 2005 na cidade que o lançou como grande artista, Barretos.
Abaixo segue dois trechos de um documentário feito sobre o violeiro em 1997 (créditos do vídeo na descrição do vídeo no Youtube). Essa curta homenagem à memória desse violeiro, revela a singeleza de sua pessoa num depoimento simples e direto sobre arte de tocar viola. Simples como um feijão com arroz e um bife mal-passado... bem do jeito que ele gostava.
Outra parte do vídeo, com o mestre gastando a viola daquele jeito bom:
Agora, por sugestão do meu aluno Edson Porto, uma postagem sobre luthieria, ou a arte de fabricar ou reparar instrumentos. Segundo o dicionário o termo luthier vem do verbete francês "luth" que significa alaúde. O termo se refere, portanto, ao profissional que fabrica ou repara instrumentos musicais de corda que possuem caixa-de-ressonância. Esses abençoados artesãos da madeira se esmeram em proporcionam aos músicos o melhor instrumento possível.
A luthieria relacionada à viola é uma arte preciosa tanto no sentido do processo de fabricação em si quanto à transmissão desse saber que atravessa gerações. Ao contrário de uma viola de loja que é fabricada num esquema de linha de montagem uma viola feita por luthier passa nas mãos de uma só pessoa, que acaba imprimindo no instrumento o seu estilo além de possibilitar instrumentos personalizados, ou seja, ao gosto do freguês. Um luthier conhece cada detalhe da viola que fabricou e se for bom no trato com a madeira e no conhecimento do instrumento pode produzir verdadeiras obras-primas do som.
Abaixo vídeos de três luthiers de viola:
Luthier João Alves de Taguatinga (DF), além de fabricar viola é violeiro bom demais, com várias músicas de sua autoria... verdadeiras pérolas! O bom mesmo é passar a tarde lá na oficina dele sempre animada e com a presença do filho Alexandre e do neto (ambos músicos)... sempre um bom papo e boa música! Minha viola titular é dele!
Luthier Luciano Queiroz de Assis (SP) também é violeiro e se destaca pela qualidade e bom acabamento de suas violas. Eu já experimentei uma dinâmica em rio-abaixo... muito bom!
Luthier Souza de Campina Grande (PB), especialista nas violas dinâmicas (nordestina), que são aquelas violas tipicas de acompanhamento de repentistas. Essas violas possuem uma "tampa" de aço na boca, por isso o timbre é bem típico. Reparem que as madeiras usadas são em sua maioria de outros países... a viola caipira só tem de brasileira mesmo é o violeiro! ...e é claro, o luthier!
Se uma forte imagem que se tem do violeiro é aquela de um tocador cheio de manias - que entremeia os toques de viola com causos e histórias; que não acredita, mas sabe todas as simpatias, rezas e métodos pra manter o equilibrio entre a sorte e o azar, entre Deus e o diabo, entre a afinação e a desafinação de seu instrumento e de sua alma - essa impressão deve-se muito à figura folclórica de Renato Andrade.
Mineiro de Abaeté, Renato praticamente inaugurou o gênero "viola de concerto" ao apresentar-se com composições instrumentais na viola vestido de terno e gravata, e explorando temas e estilos musicais variados. Seu estilo ainda influencia as gerações de novos instrumentistas da viola - que tentam entender o segredo por trás de seus toques trucados. Lançou em 1977 seu primeiro álbum solo e desde então não parou mais. Só parou quando faleceu junto com o ano de 2005, mas o que custa morrer é seu jeito único de tocar viola. Tive a oportunidade de ver e ouvir o mestre num festival de viola em Alto Paraíso (GO) em 2004... bom demais!
A famosa brincadeira "Volta ao Mundo" do Renato Andrade
O QUE: Show dos violeiros residentes no DF - Aparício Ribeiro e Marcos Mesquita - dividindo o mesmo palco QUANDO: 17 de Novembro às 21 horas ONDE: Centro Cultural de Brasília - L2 norte quadra 601 QUANTO: R$ 30,00 e R$15,00 (carteira ou 1 kg de alimento) FICHA TÉCNICA: Fábio Pessoa (violão, baixo elétrico e voz), Fabrício Ribeiro (baixo elétrico) Michel Venâncio (violão e baixo elétrico) e Vitor Mesquita (viola caipira, violão e gaita).
Estava aproveitando o domingão ouvindo alguns clássicos de um violeiro que fez história nos braços da viola... grande artista: Almir Sater... dá uma olhada nas raridades!
Uma das músicas instrumentais de viola mais bonitas que eu conheço... a afinação usada é a Rio-abaixo! essa dá pena quando acaba...
...essa daí é a queridinha das novelas... grande composição emblema máximo da grande parceria do Almir com o Renato Teixeira... além da bela canção, destaco o toque da viola do Almir:
...agora esse vídeo é realmente uma coisa bonita de se ver! Uma verdadeira jam-pagode-session-de-viola com Tião Carreiro e Almir Sater! Só vendo mesmo!
Os violeiros Ricardo Vigninni e Zé Helder gravaram em 2010 um trabalho chamado "Moda de Rock". O nome diz tudo: rock na viola caipira. O público mais purista pode ver esse trabalho com desconfiança, mas tratando-se desses dois violeiros - que interpretaram vários clássicos do rock com uma pegada bem violeira - não há do que reclamar. O CD é muito bom e os shows estão chamando a atenção pela qualidade e ousadia da proposta: bem ao estilo rock´n roll!
O CD contém 11 faixas com clássicos de bandas consagradas como Beatles, Led Zeppelin, Iron Maiden, Sepultura, e outras pedras.
Só pra se ter uma idéia da proposta, segue abaixo a música "In The Flesh" da banda inglesa Pink Floyd (a partir do trecho do filme "The Wall", 1982) e depois a versão violeira da mesma:
O QUE: "Projeto que fará um panorama da viola caipira e dos contornos dados por músicos de vanguarda ao instrumento. A proposta é mostrar a música de raiz e suas vertentes criadas a partir da utilização da viola como instrumento base" FONTE QUANDO: 20, 21, 27 e 28/10 ONDE: Sala Cássia Eller, Complexo Cultural da Funarte, Eixo Monumental, Brasília DF FICHA TÉCNICA:
Participantes: Pereira da Viola + Dillo D`Araújo; Rodrigo Caçapa + Hamilton de Holanda; Fernando Sodré + Pedro Martins, Cacai Nunes + Nicolas Krassik e Roberto Corrêa
O QUE: Show do violeiro e professor Marcos Mesquita acompanhado de banda QUANDO: 20/10 5a feira, às 21hs ONDE: Centro Cultural de Brasília, 601 norte (avenida L2) FICHA TÉCNICA:
Marcos Mesquita (violas caipiras, violão 6 aço e voz), Fábio Pessoa (violão 6 nylon, baixo elétrico e voz), Michel Venâncio (violão 6 aço, baixo semi-acústico e elétrico) e Vitor Mesquita (viola caipira, violão 6 aço e gaita harmônica).
O QUE: Repertório de clássicos caipiras como Chalana, Luar do Sertão e Chico Mineiro trazidos ao público em belos arranjos para orquestra e cantadas por diferentes artistas do gênero QUANDO: 17/10, 20hs e 18/10, 10h e 20h ONDE: Sala Villa Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília DF FICHA TÉCNICA:
Vozes: Irmâs Galvão, Pereira da Viola, Dércio Marques, Genásio Tocantins
Apresentação: Antônio Grassi
Arranjos para a orquestra: Joaquim França
Regência: Cláudio Cohen
Orquestra: Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro
Direção musical: Rildo Hora
Direção geral: Nilson Rodrigues
Todo mundo que aprende viola quer logo aprender o intrigante ritmo do pagode-de-viola. É um toque que encanta e que simboliza uma nova fase da viola - a dos violeiros solistas. O crédito para a criação desse ritmo vai para Tião Carreiro, mas há que diga que outros violeiros também participaram de sua criação. O fato é que o Tião foi quem consagrou esse ritmo com uma execução impecável e o eternizou com composições inesquecíveis.
No site do Revista Viola Caipira tem um passo-a-passo legal pra executar o ritmo.
O que não falta no youtube são vídeos de execuções do pagode. Selecionei alguns vídeos e os organizei numa ordem de dificuldade:
Fernando Deghi mostra o passo-a-passo de maneira bem minuciosa. Reparem que ele começa no que seria o 5o toque (matada):
Aqui, apesar do violeiro não executar o ritmo no ritmo normal, pode-se já ter uma idéia da mecânica das duas mãos:
Mão direita e mão esquerda pra gente acompanhar. Notem que aqui o violeiro também começa a contar do 5o, chamando ele de 1o... Sempre quando se começa do 5o toque (matada) não se começa da "cabeça do tempo", ou seja, do tempo-forte, e sim do final do ritmo.
Rafael Torquato. Uma movimentação legal da mão esquerda, explorando acordes da tônica e da dominante:
Um ritmo muito bem executado, feito de forma simples. Explorando bem os duetos. Detalhe na mão esquerda:
Daniel Viola executa variações do ritmo sendo acompanhado pelo cipó preto.
Observem que aqui o violeiro já brinca mais com os ligados da mão esquerda. O ritmo fica mais "enérgico" e em algumas vezes um pouco incompreenssível:
Dia 15 de Outubro é o aniversário de falecimento de uma lenda da viola: José Dias Nunes, o Tião Carreiro. No ano de 1993 o Brasil perdia seu violeiro mais louvado, vencido pela diabetes aos 59 anos de idade. Este blog não poderia deixar de reverenciar esse mestre postando aqui uma de suas últimas entrevistas para a televisão, na TV Cultura, dois anos antes de seu falecimento. Trata-se de uma homenagem diferente: em vez de só ouvir suas músicas, vamos conhecer um pouco desse grande artista que mesmo nos últimos anos de vida não perdia a majestade.
O engraçado é o ambiente da entrevista! Reparem na alegria do apresentador que não sabe se dá mais atenção ao hot-dog ou ao Tião!! Vale conferir! Um achado!
Aproveitando a realização do primeiro ensaio da nossa Roda de Viola, vamos falar sobre as orquestras de viola. Garimpei alguns vídeos de orquestras atuantes no Brasil e vou estar postanto alguns exemplos de formações e possibilidades de repertório.
Existentes em vários estados brasileiros, as orquestras de violas são grupos formados por diferentes linhas de violas (naipes). Cada naipe é composto por, no mínimo duas pessoas que executam exatamente a mesma coisa. Juntos os diferentes naipes compõe o arranjo de uma música. Em geral os naipes dividem-se a partir do modelo tradicional de dupla caipira: solo e acompanhamento. Em muitos casos, todos ou alguns integrantes cantam a letra da música. É comum também a inserção de outros instrumentos como o violão, a sanfona e percussão. Segue alguns exemplos:
Aqui segue um trecho de um clássico da música brasileira "Asa Branca", brilhantemente entortada pela orquestra do mestre Ivan Vilela
Orquestra Revoada Pantaneira Mirim (Campo Grande - MS)
A orquestra do Prof. André Luis, além das violas, trabalha com outros instrumentos de cordas como violões, violas clássicas e violinos, e aqui faz uma bela introdução com a alternância dos berrantes:
Observem que o regente Villaça toca um baixolão (baixo acústico), e canta a primeira parte, seguido de outro integrante, seguido do coro do resto da orquestra:
A Orquestra à Base de Cordas, criada pelo músico Roberto Gnattali em 1998, é mantida pelo Conservatório de Música Popular Brasileira em Curitiba (PR). Sob a regência do maestro João Egashira, o grupo é formado por um representante de cada instrumento de corda das formações típicas presentes na música popular brasileira: violão, violão 7 cordas, cavaquinho, bandolim, violino, piano, contrabaixo e, claro, a nossa viola caipira. Quem ocupava o posto de violeiro até 2010 era Rogério Gulin (Viola Quebrada) e atualmente é ocupada por Junior Bier. A orquestra costuma homenagear um compositor arranjando para a sua formação suas músicas. Em 2009 o convidado da vez foi o violeiro de Brasília Roberto Corrêa. Segue abaixo duas músicas do Roberto potencializada pela orquestra:
Domingos Miguel dos Santos, ou simplesmente Bambico, gravou em 1982 um LP histório: o "Brincando com a Viola" (Chantecler, hoje Warner). Esse disco é composto de 12 faixas da mais refinada música intrumental de viola caipira. É um disco obrigatório para todos que estudam, praticam e amam esse instrumento. O "Garrincha" da viola faleceu meses depois da gravação do LP, mas suas composições são ponteadas até hoje pelas novas gerações de violeiros. Segue abaixo a música que dá nome ao LP executada primeiramente pelo Bambico no programa "Viola, Minha Viola" (apresentado ainda por Moraes Sarmento); e logo abaixo três versões bem distintas desse clássico:
Índio Cachoeira é o cara! Além de ser um excelente instrumentista, traz nos seus toques toda a riqueza da tradição do instrumento... Esse cara é história pura: já fez dupla com o Carreiro da dupla Carreiro & Carreirinho, já foi o Pajé da dupla Cacique & Pajé, e além disso é luthier e constrói suas próprias violas. Além da excelência na boa moda de viola, tem composições geniais no instrumento e não dispensa parcerias (à princípio incompatíveis) como a que tem com o violeiro-roqueiro Ricardo Vigninni.
Tive o prazer de conhecer esse mestre em 2010 quando tocou no CCBB de Brasília. Abaixo dois vídeos de composições instrumentais dele:
Aproveitando a discussão sobre violonistas que tocam viola aí vão dois arranjos "violeiros" de dois grandes violonistas: Alessandro Penezzi a partir da música "Disparada" (Geraldo Vandré) e Marco Pereira a partir da música "O trenzinho do caipira" (H. Villa Lobos):
Apresentação realizada pelos alunos Humberto Aguiar e Walter Machado no Clube do Choro de Brasília em Dezembro de 2010, na apresentação anual de alunos da Escola de Choro:
Apresentação realizada pelos alunos Bruno Batista, Gabriel Preusse, Humberto Aguiar e Walter Machado, sob a orientação do Professor Cacai Nunes. Realizado no Clube do Choro de Brasília em Dezembro de 2009, durante a apresentação anual de alunos da Escola de Choro:
Sejam todos vem vindos à nossa roda virtual de viola dos alunos da Escola de Choro Raphael Rabello (Brasília - DF). Violeiros, aprendizes, professores, músicos, curiosos e amantes da viola caipira e da música popular brasileira: este espaço é de vocês! Aproveitem!
