Que a viola caipira tem inúmeras possibilidades de afinações, todo violeiro sabe. Difícil é saber tocar em todas... Cada afinação (ordem das notas das cordas soltas do instrumento) gera uma combinação diferente de digitações de acordes e escalas, mas também trazem soluções e padrões rítmicos e temas melódicos bem específicos. Ás vezes só ouvindo um determinado toque de viola já dá pra saber qual é a afinação usada. Por exemplo, a afinação Rio-abaixo. Trata-se de uma afinação que explora um registro um pouco mais grave que o cebolão. Do agudo para o grave temos a sequência de notas: ré - si - sol - ré - sol; gerando um acorde de sol maior se tocadas simultaneamente. Essa afinação é muito usada no blues norte-americano, e também é quase que a afinação do cavaquinho brasileiro (ré - si - sol - ré). Abaixo alguns exemplos dessa sonoridade na viola:
Adelmo Arcoverde (PE)
Fernando Deghi (SP):
Paulo Freire (SP).
No início olha o trabalho com o efeito do delay (ecos):
No início olha o trabalho com o efeito do delay (ecos):
Zeca Collares (MG)
tocando Bach:
Almir Sater (MS)
Observem que o Almir afinou a nota aguda (prima) em mi:
Tavinho Moura (MG):
Rodrigo Caçapa com Hugo Lins e Eduardo Buarque (PE)
violas e pedais!
Rolling Stones (Inglaterra).
O guitarrista Keith Richards está tocando em rio-abaixo:
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